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Rostos gerados por AI, são mais convincentes aos humanos que rostos reais
De acordo com recentes estudos publicados no jornal Sage, a inteligência artificial (IA) tem demonstrado a capacidade de criar rostos que parecem mais “reais” do que os próprios rostos humanos, um fenômeno conhecido como hiper-realismo. Este avanço tecnológico, exemplificado pelo uso de algoritmos como o StyleGAN2, levanta preocupações significativas, especialmente no contexto dos deepfakes.
Um aspecto particularmente inquietante identificado no estudo é o viés presente na geração de rostos hiper-realistas. Notavelmente, os rostos de pessoas brancas tendem a ser mais convincentes do que os de outras raças. Isso suscita preocupações éticas importantes, destacando como essas tecnologias podem inadvertidamente perpetuar desigualdades e preconceitos existentes.
O estudo envolveu participantes que avaliaram 100 rostos, alguns humanos e outros gerados pela IA. Após determinar se o rosto era real ou artificial, os participantes avaliaram a confiança em suas escolhas numa escala de zero a 100. Surpreendentemente, aqueles que cometeram mais erros ao identificar um rosto artificial como real também foram os mais confiantes em suas escolhas. Em outras palavras, as pessoas mais enganadas pela IA eram as menos conscientes de estarem sendo enganadas, destacando a complexidade da interação humana com tecnologias avançadas.
Essas descobertas ressaltam a necessidade premente de conscientização e educação pública sobre os impactos éticos e sociais dessas tecnologias emergentes. Além disso, instiga a reflexão sobre a importância de desenvolver abordagens éticas e inclusivas na criação e treinamento de ferramentas de IA, a fim de mitigar viés e garantir um uso responsável dessas tecnologias inovadoras.
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