O piloto de Fórmula 1 Lando Norris realizou um feito inusitado: ele pilotou uma McLaren P1 em tamanho real, completamente construída com peças de LEGO Technic, no famoso circuito de Silverstone. Esse projeto, que levou a junção de engenharia, design e criatividade a um novo patamar, é uma colaboração espetacular entre a LEGO e a McLaren Automotive. Com impressionantes 342.817 peças de LEGO e 768 motores LEGO Technic, a réplica surpreendeu ao ser totalmente funcional, demonstrando que o mundo das pequenas peças pode se fundir com o da alta tecnologia automotiva.

A construção da McLaren P1 de LEGO foi um projeto meticuloso e extremamente complexo, que exigiu mais de 8.000 horas de trabalho. Um total de 23 especialistas em engenharia e design trabalharam lado a lado para criar uma réplica em escala real que não fosse apenas visualmente idêntica ao carro original, mas também pudesse ser dirigida. O resultado é uma máquina que pesa aproximadamente 1.225 kg, equipada com um sistema de direção funcional, capaz de enfrentar as curvas de Silverstone sem perder a estabilidade.

O Desafio de Lando Norris

No início, Lando Norris demonstrou um pouco de receio ao se sentar no cockpit dessa obra de arte em LEGO. Afinal, não é todo dia que um piloto de Fórmula 1 conduz um carro feito de brinquedos. Contudo, após algumas voltas, Norris começou a sentir-se mais confiante e à vontade com a McLaren de LEGO, completando um giro impressionante no circuito. Um dos pontos altos foi quando o carro passou pelos vibreurs da pista, mantendo a firmeza e controle. Para uma construção feita inteiramente de LEGO, essa é uma conquista técnica de peso.

Embora algumas cenas do vídeo tenham sido aceleradas para fins de exibição, o carro foi testado sob condições reais, provando sua funcionalidade de forma surpreendente. É importante ressaltar que a intenção do projeto nunca foi competir com um carro de Fórmula 1 real, mas sim mostrar que a união entre engenharia e criatividade pode criar resultados inesperados e inovadores. O fato de o carro se mover, mesmo que com limitações, já é um marco na história de colaborações entre marcas.